DOM CLÁUDIO HUMES
Dom
Cláudio Humes, 80 anos de idade, Arcebispo Emérito de São Paulo,
principal articulador do nome de Dom Jorge Mário Bertoglio ao posto
máximo da Igreja Católica no conclave que elegeu novo Papa, o Papa
Francisco, concedeu entrevista ao jornal ZH de 27-07-14. Entre as
diversas questões que abordou, com a franqueza e a honestidade que são
peculiares ao eminente religioso natural de Montenegro, estão as greves
dos operários do ABC
no final dos anos 80 e início dos anos 90, lideradas pelo então
sindicalista Luis Inácio Lula da Silva, e a atuação do Partido dos
Trabalhadores, que ele estimulou a criar. Também falou a respeito da sua
intransigente atuação na oposição ao Regime Militar de 1964.
Sobre a redemocratização do país, disse: “Não
temos a situação ideal de democracia até hoje, mas a democracia vai
crescendo ... Nesse meio tempo, o mundo mudou, o Lula mudou, tudo mudou –
nem tudo para melhor.” E sobre o PT: “O PT que eu vi nascer não é mais o PT de hoje.” De fato, falta humildade ao PT de hoje, e sem humildade não há autocrítica.
PADRE ALESSANDRO
As
igrejas evangélicas, que nos últimos anos cresceram muito no Brasil,
tiveram nas vozes e nos coros (corais) interpretando música gospel
instrumentos de sensibilização de fiéis. A igreja católica também sempre
teve seus coros atuantes, porém, mais limitados às suas celebrações.
Aos poucos, porém, foram cedendo espaço aos cânticos coletivos. Esse
comportamento também está mudando pela ação de padres cantores: Zezinho,
Antônio Maria, Rossi etc. Mas a sensação do momento é Alessandro
Campos, o “padre Cowboy”, cantor, compositor, jovem, o qual tem como
meta construir uma grande igreja, em Brasília, no formato de chapelão,
peça da indumentária interiorana. Sem descurar dos seus deveres
sacerdotais, ministério que exerce por vocação, comanda, às
terças-feiras, às 20h30min, pela TV
Aparecida, um programa sertanejo. Vale a pena assistir. É uma mescla de
pregação da palavra de Deus com música. É a igreja que quer o Papa
Francisco.
DE NATURAL PARA NORMAL
Mário Sérgio Cortella, professor da USP,
meu filósofo vivo preferido, autor de Não Nascemos Prontos, Política
Para Não Ser Idiota, Não Espere Pelo Epitáfio, Não Se Desespere, que
guardo com carinho em minha biblioteca e consulto com frequência, em seu
recente livro Ética e Vergonha na Cara, ao abordar a corrupção, faz
distinção entre corrupção NATURAL da corrupção NORMAL.
No Brasil, segundo Cortella, a corrupção deixou de ser natural para ser
normal, isto é, passou a fazer parte da vida coletiva dos brasileiros.
Ora, isso é extremamente grave. De fato, se atentarmos para os casos
mais recentes de corrupção governamental (Mensalão), percebe-se que esse
caso é tratado pelas autoridades brasileiras como normal, reduzindo-o,
no máximo, a caixa 2, como se tal fosse legal ou defensável.
ÁGUA MINERAL
O
consumo de água é fundamental à pessoa. É o que recomendam médicos e
nutricionistas. No Brasil, questiona-se a qualidade da água que sai das
torneiras. Às vezes, com razão. Daí o crescente consumo de água mineral.
A propósito, transita sem embargo a ideia que água mineral é sinônimo
de água potável. A rigor, nem sempre é, embora, em geral, esteja livre
de impurezas. No entanto, uma coisa todas as águas minerais têm, que as
águas das torneiras não têm: SÓDIO.
Das marcas consumidas na região, a água mineral Crystal (Ijuí) é a que
mais sódio tem - 103,6 mg/l. Em 2º lugar, a Sarandi - 71 mg/l. Baixo
percentual tem a Schin - 15,58 mg/l. Mesmo assim, acima do limite
tolerável, que é 10 mg/l.
O
uso do sal (40% de sódio e 60% de cloro), segundo nutricionistas, não
deve passar de cinco gramas/dia. Acima, causa hipertensão arterial,
doenças cardiovasculares e renais.
Mas
por que a água mineral contém cloro? Porque é envasada in natura, isto
é, tal qual retirada do aqüífero, e na sua composição tem sódio. Já a
água da torneira - da Corsan, no nosso caso - está livre desse elemento
químico.
QUE MODÉSTIA!
Alceu Collares, em discurso na abertura do comitê do candidato Vieira da Cunha (PDT) ao governo do Estado, em POA, expôs toda sua falta de modéstia, ao afirmar: “Aqui no RS só tem dois governadores que fizeram pelo povo: o Brizola e o nego veio”. Conclusão: para Collares, os outros não trabalharam para o povo. Menos, Collares!
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