sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Soberania não tem preço, monsieur Macron!

A julgar pelas veiculações da grande imprensa, dos opositores a Bolsonaro e daqueles adeptos ao quanto pior, melhor, os incêndios na Amazônia teriam surgido em 2019. O Papa Francisco, talvez sem problemas interna corpori, já havia convocado o Sínodo dos Bispos para discutir a Amazônia, sem Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa, o que significa em quebra da soberania dos países que a compõem. Sua pauta: “a complexa situação dos indígenas e ribeirinhos; a exploração internacional dos seus recursos naturais; a violência, o narcotráfico e a exploração sexual dos seus povos; o extrativismo ilegal; o desmatamento; o aquecimento global; a conivência de governos com projetos prejudiciais ao meio ambiente.” A respeito, D. José L. Azcona, Bispo Emérito do Marajó - região amazônica, “a Amazônia, ao menos a brasileira, não é mais católica”, referindo-se à agenda católica. Já o Pe. Zezinho, que evangeliza há décadas através de suas belíssimas canções, disse: “Continuarei a cantar a ‘Amazônia, é Proibido Queimar e Matar’, mas sei que tudo não começou apenas há seis meses ... Não votei nele, nem no Haddad, mas se Haddad tivesse ganho, os incêndios continuariam, até porque o país não tem como controlar o clima nem a maioria dos incendiários que querem tudo, menos que atual democracia dê certo... Eu não odiava os outros presidentes e não odeio Bolsonaro.”
Por outro lado, não se pode ignorar o interesse mundial pela Amazônia, em especial pelo seu subsolo, que se sabe, prenhe de ouro, estanho, nióbio, petróleo, gás natural, potássio, calcário, manganês, ferro, diamante, cromo e urânio, há muito explorado, ilegal e irracionalmente, com a conivência de ONGs que lá atuam e de indígenas. Por isso, é importante a discussão proposta por Bolsonaro, de exploração racional da região. A propósito, os índios, sobre suas reservas no território amazônico, têm mero usufruto. Assim, segundo seus usos, costumes e tradições, podem caçar e pescar, fazer roça, extrair lenha e alimentos - para sua comunidade. Já o subsolo, por ser da União, pode ser objeto de concessão, tendo os índios, também, direito a parte dos seus lucros.
A diferença das queimadas de 2019 para as queimadas anteriores, está na honestidade dos que as veiculam. A grande mídia, quando bem paga pelo governo, limitava-se a breves registros; agora, Bolsonaro é o vilão. Já o protesto de artistas, é retaliação à perda da teta da Lei Rouanet, a partir de Osmar Terra ministro de Estado. Outrossim, os ataques do presidente da França ao presidente do Brasil, carregam vícios de origem. O presidente Macron, com popularidade baixa e buscando reeleição, usa a recorrente tragédia amazônica para proteger interesses comerciais dos agropecuaristas franceses, na concorrência aos nossos. Em suma, prepara o terreno para não assinar o Acordo União Europeia e Mercosul, porquanto, assinando-o, terá de retirar os subsídios que o país dá à sua produção primária. Já os R$ 90 milhões ofertados, o Brasil deve aceitar. Nunca, porém, sob condição. Soberania não tem preço, monsieur Macron!
O Brasil tem unidades de conservação, áreas de preservação, parques e reservas indígenas, mas sem estrutura e gestão. Por isso, a Amazônia registra desmatamento criminoso, 500 garimpos ilegais ...Assim, lá com ONGs ou sem, é hora da transparência.

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